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"Quando eu soltar a minha voz por favor entenda que palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando...e por favor, entenda, é apenas o meu jeito de viver, o que é amar!" (Gonzaguinha)



terça-feira, 16 de junho de 2009

Absoluta...? Linda!


É incrível a capacidade do piauiense de se autodegradar, se autodesmerecer, se autoclassificar coitadinho, enfim, se vitimisar.

“__O Piauí não vai pra frente!”

Quantas vezes já ouvi essa frase aí de cima! Muitas! Muitas! O pior é que além de não acreditar em si, o piauiense ainda tenta depreciar o outro desestimulando-o quando tem um talento, ou mesmo quando já ta fazendo sucesso. Felizmente temos uns insistentes, persistentes e, por que não dizer, teimosos cidadãos que ainda acreditam, embora sendo a exceção da regra. E as crianças, claro, que em sua maioria se encanta com o outro e todas as suas potencialidades. Se espelham no outro, e aí tá o problema(dos adultos) que precisariam se mostrar autoconfiantes para gerar filhos com essa auto-estima. Se assim fosse teríamos certamente um estado mais bem visto, com sua gente linda, inteligente, capaz, mas com consciência de que é tudo isso. Quando não se tem consciência qualquer um passa por cima.

De repente uma garota pobre, do interior de um dos interiores mais esquecidos do estado resolve soltar a voz. “Gritar para o mundo ouvir” que é linda, que é absoluta, que tem nome e que seu nome é Stefhany(com FH!); não é qualquer uma. E em resposta a seu grito que primeiro foi dado em seu próprio estado ecoa um outro que diz que ela é brega, desajeitada, e “lugar comum”. Aí entram em cena as crianças que lotavam seus shows, gritavam seu nome acrescentando um sonoro “Eu te amo!” e davam gás para aquela menina que também ainda estava aprendendo a crescer, continuar. E continuou, de cabeça erguida.

E lembro de sua mãe me entregando, timidamente e sem me dirigir uma palavra, no banco de sua cidade, onde eu trabalhava, um dos primeiro exemplares do CD se sua filha, sua “estrela”. E lembro que cheguei em casa e fui ouvir... E apesar de não ser o maior fã do chamado forró moderno me encantei com aquela voz grave, firme e segura. Voz de quem sabe o quer.

As críticas foram surgindo, surgindo, ecoando e depreciando a cantora que fechava os ouvidos pro blá-blá-blá e soltava a voz adiante! Até que na contraditória internet foram parar suas imagens e sua voz e choveram alí mais e mais críticas depreciativas a suas coreografias, seu estilo, sua produção, seus coreógrafos, seu figurino... Mas poupavam sua voz. Tinham que poupar: ela tem a voz linda!!

O fato é que a menina pobre do interior que em nada se subestimava ganhou o gosto da mídia nacional e continua subindo, subindo... Até onde? Não se sabe. Se depender de seus “críticos especializados” não vai subir muito, mas felizmente seus críticos sempre vêm dando com os burros n'água! Se depender da minha torcida e de milhares de crianças de nosso estado quiçá do país, e sobretudo dela e sua autoconfiança. Stéfhany ainda tem muito o que subir e brilhar!!!

Avante garota! Tu és Stéfhany!

Um comentário:

  1. Muito bem... adorei essa sua postagem!
    Aconteçe é que as vezes deixamos de dar merito as nossas raizes para dar valor a quem vem de um lugar que não tem nada a ver com nossos gostos e costumes!
    TA aí a linda e absoluta do Piauí em rede nacional!
    Quantos Piauienses já brilharam tanto assim e em pouco tempo??

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