Bem vindo ao meu Blog, espero que se delicie...

"Quando eu soltar a minha voz por favor entenda que palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando...e por favor, entenda, é apenas o meu jeito de viver, o que é amar!" (Gonzaguinha)



domingo, 14 de dezembro de 2008

Oeiras - Museu da História






Em ti nasceu o Piauí
Tímido e pouco formoso
Com a aridez desse sertão
Que tem o Sol como patrão

Em ti Deus deixou registrado
Seu pé tão bem torneado
Na perseguição invejosa
Do mestre da escuridão

Teus homens, bravos lutadores
Ergueram pouco a pouco
Essa rústica selva de pedras
Intocável pelo tempo

Por que permanecer invícta
Se tu podes progredir
E mudar o refrão do hino
Que teimas em repetir

Tuas terras tão extensas
Teu rio que abandonas
Inspiram tanto progresso
Por que te acomodar?

Ser museu é correr o risco
De se desvalorizar
Ser esquecida, abandonada
Só história não te fará prosperar

Deves mudar o refrão
O brilho do teu olhar
E só então, "Oeiras Invícta"
Tu nao mais "Sempre Serás"

(Flávio Guedes - 1998)

Falta do que fazer! Fazer o quê?


Estou num dilema terrível: sobre o que devo escrever??
Olho pra tela branca do computador e percebo que só reflete a cor de minhas idéias nesse momento. Menos mal, afinal, já pensou se a cor fosse obscura??
Se o branco é a união de todas as cores, esse "branco" é a união de todas as idéias e, exatamente por estar cheio de idéias, não consigo uma, desenvolver...
O fato é que ja comecei a discorrer e como todo o branco que me acomete, corre-se o risco de ao terminar de escrever dar-me a sensação de estar com a página ainda em branco...
Aff!! (Como dizem os internautas) Mas que falta do que fazer!! Fazer o quê?
O pior é que essa vida moderna reflete em nossa vida interna. Sim! O turbilhão de informação na internete e nos demais veículos de comunicação nos impede de dar atenção a fatos relevantes, não nos atendo em nenhuma com mais precisão, salvo alguns absurdos dos absurdos que por vezes( às vezes muitas) chocam a população. Assim também estamos nós... Que nó! O ó!
Até me bate a saudade de quando em tenra idade eu rabiscava no chão com giz, e em sua falta carvão, as muitas idéias que tinha!
Caderno eu não podia usar porque se chegasse a gastar, talvez ficasse sem ter onde escrever os "pontos"(nossa, já falei isso!) que deveria estudar...
Mas é bom nostaugear, saber que vivi num tempo em que se tinha tempo pra amar, tinha tempo pra falar e inda mais, para brincar! Hoje vejo meu filho querendo um computador que mais serve pra computar a dor de não saber se comunicar.
Esse tempo em que vivemos é cheio de informação, tem muito de ilusão, mas não posso só reclamar. Estamos com a faca e o queijo na mão mas temos que saber usar ou vamos, invés de comer, correr o risco de nos cortar!